segunda-feira, 24 de outubro de 2011

DECO recebe 50 mil cartas por dia com reclamações de eleitores do PSD que se queixam que compraram um Passos Coelho e receberam um Sócrates

Os eleitores portugueses que compraram Pedro Passos Coelho já acabaram de rebentar todas as bolhinhas de plástico que acondicionavam o candidato a primeiro-ministro dentro da embalagem e estão agora a prestar mais atenção ao desempenho do produto.

As queixas começaram a chegar à DECO em número avassalador esta semana, ultrapassando o número de queixas contra bancos, seguradoras, PT e ZON. “Eu comprei o Passos Coelho no dia 5 de Junho. Durante o Verão não o usei. Entretanto, o Passos Coelho teve uma avaria, chamada de Orçamento de 2012. Eu fui à loja onde comprei o Passos Coelho e disse aos senhores que comprei um primeiro-ministro que ia reduzir a despesa do Estado e afinal deram-me um primeiro-ministro que não funciona e que só aumenta impostos. Até levei a caixa e tudo. Disseram-me que não dava para arranjar e que aquilo é mesmo assim. Eu pedi para me desligarem a máquina para evitar mais complicações, mas eles disseram-me que só dá para desligar daqui a 4 anos. Nunca mais compro nesta loja. Filhos da puta, enganaram-me mesmo bem”, queixou-se uma cliente. JH


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inimigo publico



terça-feira, 18 de outubro de 2011

IVA a 23%: finanças obrigam portugueses a jantar fora para cobrir défice


"Cada português vai ter de almoçar ou jantar fora duas vezes em 2012, com o IVA da restauração já a 23%, para o Estado conseguir amealhar receita fiscal suficiente para descer o défice aos 4,5% do PIB.

Segundo contas das finanças, se cada português for jantar fora e pedir couvert, queijito, duas entradas, menu de degustação, dois vinhos, uma sopa feita pelo chef teenager que aparece a vender panelas com Filipa Vacondeus, prato de peixe, prato de carne, fruta, sobremesa, palitos, charuto, se empurrar tudo com dois uísques e se o restaurante cobrar 23% de IVA e for a correr dá-los ao ministro Gaspar, Portugal pode tornar-se na Portugália da Europa e receber uma estrela Michelin da “troika”. MB"



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Inimigo Publico

http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1517001



OE 2012. Educação leva a maior talhada de sempre e vai contar com menos 1,5 mil milhões


Diminuir a despesa do Estado é um objectivo que este governo prevê alcançar sobretudo à custa da Educação. Os encargos com o ensino sofrem no próximo ano um corte superior a 1,5 mil milhões de euros. Se este objectivo for cumprido à risca, o golpe na Educação corresponde a quase 1% de toda a riqueza produzida no país (0,9% do PIB). A Educação vai levar a maior talhada de sempre e nem sequer a Saúde – que sofre uma queda superior a 10% – consegue chegar perto deste valor (o corte nesta área fica pelos 950 milhões).
No relatório do Orçamento do Estado (OE) para 2012, a despesa total que o Estado tem com a Educação cai de 8,1 mil milhões em 2011 para 6,5 mil milhões no próximo ano. E é às escolas dos ensinos básico e secundário que mais sacrifícios vão ser exigidos. Ao conferir o quadro das despesas dos “serviços integrados” no relatório do OE, salta a vista que o maior golpe no Ministério da Educação e Ciência incide nos estabelecimentos de ensino que no próximo ano vão ter menos 882 milhões de euros para fazer face às despesas – de 5,4 mil milhões passam a ter 4,5 mil milhões de euros. Nem o Ensino Superior terá de se sujeitar a tamanha dieta, uma vez que as reduções previstas para as universidades e politécnicos não ultrapassam os 281 milhões de euros.
Cortar é ordem que as direcções escolares já estavam à espera, mas agora que conhecem a dimensão da talhada não conseguem fazer a mais pequena ideia onde é que este governo pretende poupar dinheiro no ensino público. “Ao orçamento das escolas é que não será de todo possível, porque já estamos a trabalhar no osso. As verbas que chegam todos os meses do gabinete de gestão financeira do MEC estão destinadas ao funcionamento das escolas, sem as quais não é possível pagar luz, água, aquecimento ou encargos com limpeza ou papel e impressão”, explica Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).
Há um limite em que “já não é possível trabalhar” – avisa Adalmiro Fonseca da – e com os cortes anunciados para o próximo ano, o dirigente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), está convencido de que os estabelecimentos dos ensinos básico e secundário vão “ultrapassar esse limite: “Não dá para perceber onde é que se vai cortar.”
Para as duas associações de directores, no entanto, os cortes previstos nas escolas públicas só podem significar que, no ano lectivo 2012-2013, o governo vai avançar com toda a energia para as fusões de agrupamentos escolares e ainda com a revisão curricular. É aliás uma desconfiança que tem algum fundamento quando no relatório do OE se prevê uma “profunda reorganização e racionalização dos currículos” e ainda um “reordenamento da rede escolar através da criação de uma oferta pública coerente e aproveitando os recursos existentes”.
“Só ao criar mais megagrupamantos e reduzir ao mínimo o currículo nacional, eliminando ou fundindo disciplinas, seria possível arrecadar mais dinheiro”, defende Adalmiro Fonseca que contudo teme que as decisões “apressadas” possam vir a ter “graves consequências”. Uma delas será um “retrocesso” na Educação de mais de duas décadas, alerta o presidente da ANDAEP, Manuel Pereira: “Tamanho corte na Educação significa retirar capacidade às escolas para obter bons resultados.


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jornal i

João Cepa teme projecto da EDP

É sempre com muito agrado que, como cidadão, tomo conhecimento de projectos que se estimam representar um elevado interesse para o país, sendo exemplo de tal o projecto de energia eólica WindFloat, promovido pela EDP e que, segundo me foi possível apurar, representa um investimento de cerca de 20 milhões de euros, perspectivando-se que venha a criar mais de 8 mil postos de trabalho em Portugal e que venha a permitir a revitalização de áreas da economia nacional tão relevantes quanto a construção e a reparação naval.

De facto, tais investimentos e projectos são de louvar, sobretudo numa altura em que se vivem tantas e tão severas dificuldades de cariz económico.

Porém, como autarca de Esposende, um concelho contíguo aquele em que, ao largo da sua costa, será implantado este conjunto de estruturas, não pude deixar de ficar surpreendido quando tomei conhecimento do projecto e do seu arranque através da comunicação social.

Mas se tal já representa, por si só, um aspecto de alguma estranheza e, porque não dizê-lo, de descontentamento, mais ainda tenho que referir que fiquei de certa forma preocupado porque mesmo ao lado do concelho onde se concretizará a instalação destas estruturas, existe um concelho, Esposende, que tem todo o seu litoral classificado como Parque Natural, onde o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) impõe, entre outras coisas, que se desliguem os motores das embarcações quando estas atravessam determinadas zonas de forma a não criar qualquer impacto ambiental, emite pareceres desfavoráveis a pedidos de licenciamento de instalações de aquacultura em espaço marítimo adjacente àquele em apreço (mesmo constituindo uma das estratégias preconizada e exaltada no Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo), assim como interdita qualquer projecto no âmbito das energias renováveis (tal como disposto no seu Plano de Ordenamento). Nem mesmo a simples destruição de meia dúzia de rochas na praia de Apúlia, imprescindível para facilitar a entrada e saída em segurança das embarcações de pesca, é permita em nome da preservação ambiental.

Assim, e porque certamente a instalação deste projecto pressupôs a realização de estudos vários e a emissão de pareceres por parte das entidades competentes, como será seguramente o caso do ICNB, e porque julgamos da maior relevância deles termos conhecimento, solicitamos ao Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território o seu envio, bem assim como de todos os demais elementos que possam importar para maior e mais esclarecida informação sobre o assunto.

Muito provavelmente que, na qualidade de representante máximo da população do concelho vizinho daquele onde se realizará tão valoroso investimento, serei questionado sobre o assunto e, entendo, que deva estar devidamente preparado para poder dar cabal resposta aos mais atentos e interessados.

Aguardemos.

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Palavras de João Cepa no seu Blog:
http://joaocepa.blogspot.com/

BTT Fão 2011


Esta prova para além de dar a conhecer ruas e largos menos conhecidos, pretende também convidar todos os amantes do BTT a visitarem a vila Fangueira e a conhecer as suas histórias, usos, costumes, e iguarias típicas. Trata-se de um percurso que para além de obrigar os ciclistas a subir e descer nas Ruas de Fão também o leva a percorrer parte do leito do rio cávado. De certeza que será uma gratificante e diferente experiência para os que participarem.


As inscrição podem ser efectuadas na Junta de Freguesia assim com on line no seguinte formulário :


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Junta de Freguesia de Fão